blog do Garrone
O Maranhão sob o domínio da família
Sarney continua a reinar na miséria, e mais uma vez ocupa as últimas
colocações no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado na tarde
desta segunda-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o
Ipea.
Estamos em penúltimo lugar, à frente apenas do estado de Alagoas. O estado do Piauí já nem nos olha mais pelo retrovisor!
O
Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (clik :veja aqui e confira no site oficial estabele valores que variam de 0 a 1
para classificar o desempenho de cada unidade da federação. O Maranhão
alcançou 0,639 contra 0,631 do estado de Alagoas.
Segundo
o Atlas, dois terços dos 5.565 municípios brasileiros estão na faixa de
desenvolvimento humano considerada alta ou média. Ao mesmo tempo, a
porcentagem de municípios na classificação “muito baixa” caiu de 85,5%
em 1991 para 0,6% em 2010.
O
IDHM(índice de desenvolvimento humano municipal) médio do país subiu.
Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no País, de 0,493 em 1991 para
0,727 em 2010 – quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento.
Fernando Falcão e Marajá do Sena entre os piores do País
As cidades com notas mais próximas de 1
no IDHM são São Caetano (SP, com índice 0,862), Águas de São Pedro (SP,
com 0,854) e Florianópolis (SC, com 0,847).
Os
piores índices foram registrados em Melgaço (PA, com 0,418) e Fernando
Falcão (MA, com 0,443). Na “lanterna” do desenvolvimento municipal
também Marajá do Sena (MA), com 0,452.
Para
calcular o desenvolvimento da qualidade de vida de cada estado, são
levados em consideração os índices educacionais, de expectativa de vida e
de renda da população de cada estado e município.
O
Atlas do Desenvolvimento Humano brasileiro contém, além do IDH dos
municípios brasileiros, outros 180 indicadores socioeconômicos, com base
em dados do Pnud, do Ipea, da Fundação João Pinheiro e do IBGE (Censo
2010), levando em conta itens como demografia, educação, renda,
desigualdade social, e acesso a serviços básicos.
O Brasil avança e deixa patamar ”muito baixo” do IDHM
O
IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento
humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento
(educação) e padrão de vida (renda).
O
Brasil passou de um patamar “muito baixo” (0,493 em 1991) para um
patamar “alto” (0,727) de desenvolvimento social. O que mais contribuiu
para esse índice foi o aumento na longevidade (a expectativa de vida da
população subiu de 64,7 anos para 73,9 anos). Também houve aumento na
renda, de 14,2% ou (R$ 346,31) no período.
Entre
os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a
pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816
(classificação “desenvolvimento muito alto”, seguido por renda (0,739;
“alto”) e por educação (0,637; “médio”).
Apesar
de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais
cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637 (128%).
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