Blog do Djalma Silva: O GÊNIO DO FASCISMO SAIU DA GARRAFA

quinta-feira, 10 de março de 2016

O GÊNIO DO FASCISMO SAIU DA GARRAFA

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Em entrevista exclusiva ao 247, o governador do Maranhão, Flávio Dino, que é um dos quadros políticos mais lúcidos do País, faz ponderações que merecem a reflexão urgente da classe política e de toda a sociedade: (1) "um impeachment sem base jurídica não seria um ponto final, mas o início de um longo ciclo de vinganças, retaliações e violência"; (2) “o Brasil tem hoje uma classe dominante, representada pelo capital financeiro e pelos meios de comunicação, subversiva e que decidiu atear fogo às próprias vestes”; (3) “a tarefa urgente até o dia 13 é evitar violência; depois disso, Dilma terá que chamar todas as forças políticas ao diálogo e a oposição terá que reconhecer que o calendário eleitoral é 2018”; ele, que passou em primeiro lugar no mesmo concurso para juiz federal prestado por Sergio Moro, afirma ainda que o ambiente de ódio fez com que o gênio do fascismo saísse da garrafa – “e agora não conseguem colocá-lo de volta”


Aos 47 anos, o governador do Maranhão, Flávio Dino, vive uma situação atípica na política brasileira. Após 14 meses à frente do Palácio dos Leões, ele é aprovado por praticamente 70% da população maranhense. Os dois clãs políticos que são seus principais adversários, os Sarney e os Lobão, foram atingidos pela Operação Lava Jato. E ele, que foi juiz federal antes de ser político, tendo passado em primeiro lugar no mesmo concurso prestado por Sergio Moro, hoje reúne as condições políticas e jurídicas para fazer uma leitura precisa do quadro atual.
Segundo Dino, nenhum arranjo político será capaz de conter o ímpeto da Lava Jato, dada a força vital adquirida pela operação. No entanto, ele afirma que ainda há espaço para que as forças políticas que construíram a democracia no Brasil encontrem saídas para conter a escalada do ódio, da intolerância e do fascismo. “Caberá à presidente Dilma, após o dia 13, convocar esse diálogo, e a oposição terá que reconhecer que o calendário eleitoral é 2018, e não agora”. Segundo ele, o impeachment é a pior das alternativas, porque abriria um longo ciclo de vingança e violência política no País, com prejuízos seríssimos para a economia. 
 Click no link abaixo e veja a íntegra da sua entrevista:

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