Blog do Djalma Silva: Estratégias para dar sobrevida a Luis Fernando

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Estratégias para dar sobrevida a Luis Fernando

                     luisfernando12102009
O zum zum zum ainda é grande nos bastidores da oligarquia sobre o desempenho ruim – até então – do candidato ao governo do grupo, secretário de Infraestrutura Luis Fernando Silva nas pesquisas.
Para tratar sobre o avanço ínfimo de Luis em três anos de pré-campanha, desde que deixou a Prefeitura de São José de Ribamar, pelo menos duas reuniões da cúpula sarneisista foram realizadas neste mês. Nelas, foi colocado em questão a possibilidade de um plano B, já que Luis Fernando, com toda a exposição da mídia do clã a seu favor, não decola nas sondagens de intenção de votos, não por culpa dele, mas dado o grande desgaste do grupo Sarney no Estado.
O nome ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, chegou a ser colocado na mesa de possibilidades durante o encontro do núcleo duro oligárquico. Novamente o fator idade pesou nas ponderações dos presentes. Chegou-se a cogitar também o senador João Alberto, mas avaliaram que falta-lhe carisma, discurso e empolgação.
Disso ficou definido apenas que seria lançado na mídia aliada, em forma de especulação, de que Luis Fernando subiria nas pesquisas. Números oficiais não seriam divulgados, uma vez instituto Escutec recusou-se a inflar índices em prol de LF. Na verdade, os dados reais apontam a liderança de Flávio Dino, com mais de 50% das intenções contra 15% de Luís. O quadro continua estável como dantes.
A levantada fictícia a favor de Luis Fernando (teria subido de 10% para 18% em São Luís, ou seja, a ser verdade ele apenas recuperou o que tinha) seria uma forma de dar sobrevida, até que se defina novas estratégias que possam fazer LF deslanchar.
Vale ressaltar que não há nada de novo que possa ter feito o cenário alterar bruscamente. A não ser o desgaste do governo Roseana provocado com a escalada da violência em São Luís tenha favorecido Luis Fernando, justamente ele o representante da continuidade do modelo atual de governar.

(Jhon Cutrim)

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