O zum zum zum ainda é grande nos
bastidores da oligarquia sobre o desempenho ruim – até então – do
candidato ao governo do grupo, secretário de Infraestrutura Luis
Fernando Silva nas pesquisas.
Para
tratar sobre o avanço ínfimo de Luis em três anos de pré-campanha,
desde que deixou a Prefeitura de São José de Ribamar, pelo menos duas
reuniões da cúpula sarneisista foram realizadas neste mês. Nelas, foi
colocado em questão a possibilidade de um plano B, já que Luis Fernando,
com toda a exposição da mídia do clã a seu favor, não decola nas
sondagens de intenção de votos, não por culpa dele, mas dado o grande
desgaste do grupo Sarney no Estado.
O
nome ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, chegou a ser colocado na
mesa de possibilidades durante o encontro do núcleo duro oligárquico.
Novamente o fator idade pesou nas ponderações dos presentes. Chegou-se a
cogitar também o senador João Alberto, mas avaliaram que falta-lhe
carisma, discurso e empolgação.
Disso
ficou definido apenas que seria lançado na mídia aliada, em forma de
especulação, de que Luis Fernando subiria nas pesquisas. Números
oficiais não seriam divulgados, uma vez instituto Escutec recusou-se a
inflar índices em prol de LF. Na verdade, os dados reais apontam a
liderança de Flávio Dino, com mais de 50% das intenções contra 15% de
Luís. O quadro continua estável como dantes.
A
levantada fictícia a favor de Luis Fernando (teria subido de 10% para
18% em São Luís, ou seja, a ser verdade ele apenas recuperou o que
tinha) seria uma forma de dar sobrevida, até que se defina novas
estratégias que possam fazer LF deslanchar.
Vale
ressaltar que não há nada de novo que possa ter feito o cenário alterar
bruscamente. A não ser o desgaste do governo Roseana provocado com a
escalada da violência em São Luís tenha favorecido Luis Fernando,
justamente ele o representante da continuidade do modelo atual de
governar.
(Jhon Cutrim)
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