Do blog do Clodoaldo Corrêa
Codó recebeu R$ 60,5 milhões de Fundeb; Divina Providência teria direito a R$ 2,1 mil do PDDE
Caso o prefeito Zito Rolim (PV) investisse somente o recurso que por direito é repassado para ser aplicado na Escola Municipal Divina Providência, mostrada pelo “Fantástico” da TV Globo no último domingo, seria o suficiente para trocar as carteiras da escola tortas e com parafusos amostra ameaçando a segurança das crianças.
A Divina Providência não possui Conselho Escolar, algo que toda escola deveria ter, pois é o Conselho que fiscaliza a aplicação dos recursos e define as prioridades da escola. Como não tem, o recurso do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), cai na conta da Prefeitura de Codó. Em 2013, foram R$ 2.160 na conta da prefeitura do PDDE da Divina Providência.
Parece pouco, mas este recurso de custeio é dividido de acordo com o número de alunos. A escola possui 36 alunos registrados no Censo Escolar. Ou seja, se a prefeitura tivesse aplicado, pelo menos, o recurso que de direito é da Divina Providência, poderia ter substituído as carteiras por umas de madeiras mais simples a R$ 60, e todas as crianças teriam um assento seguro.
Somando o PDDE dos cinco anos da gestão do prefeito Zito Rolim (PV), teria o suficiente para o material didático básico, quadro branco, pincel, folhas, cadernos, etc.
FUNDEB
Já o recurso do Fundeb, para ser utilizado na educação do município como um todo, o sexto maior município do Estado recebeu R$ 60,5 milhões em 2013. Mais do que o suficiente para reformar todas as escolas com mais urgência, que estão em estado precário na zona rural.
Com menos de 10% do total do repasse do Fundeb, cerca R$ 5 milhões, a prefeitura faria reformas de grande porte pelo menos nas 10 escolas em estado mais precário (R$ 500 mil por reforma já seria o suficiente para um padrão excelente). Vale salientar que a prefeitura já recebeu R$ 15,7 milhões referente aos dois primeiros meses de 2014.
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