Antes o candidato do PSDB
tinha 46% dos votos das mulheres enquanto que Dilma só tinha 42%, mas tudo
mudou após as mulheres terem visto a forma rude em que o tucano passou a tratar
Dilma e Luciana Genro nos debates televisivos.
Toda vez que era
questionado pela candidatas, o tucano agressivamente as chamava de leviana,
coisa que levou as mulheres a ver o desequilíbrio de Aécio Neves diante de uma
crítica, ainda mais vinda de uma mulher.
A inversão colaborou para a
ultrapassagem numérica de Dilma em intenções de voto no Datafolha, apesar do
cenário de empate técnico em todas as pesquisas realizadas no segundo turno. Em
8 e 9 de outubro, Aécio tinha 46% dos votos totais (incluindo brancos, nulos e
indecisos) contra 44% de Dilma; agora, a petista conta com 47%, enquanto Aécio
oscilou para 43%. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.
A pesquisa de hoje também
indicou que 6% das mulheres ainda não sabem em quem votar, enquanto somente 3%
do eleitorado masculino se coloca como indeciso. A dedicação das campanhas, no
entanto, vai além dos números.
A administradora Eliana
Ada, 60 anos, após conversar com as voluntárias do PSDB e levar uma cartela de
adesivos que continham uma rosa azul e o número 45, distribuídas em São Paulo,
falou:”vou sugerir para a campanha da Dilma fazer uma assim, só que vermelha”,
explicou e declarou voto na candidata à reeleição.
Depois criticou o tucano:
“É nítida a agressividade dele. É grosso, mete o dedo na cara, chama as
mulheres de leviana. Isso é ofensivo para mim enquanto mulher. Ele tem postura
de moleque irresponsável, e as mulheres não gostam disso num homem”, argumentou
Ada.
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